Tantos caminhos sem fim

Gosto de uma bela mulher ao meu lado. O coração está em segundo plano agora, depois que fui castigada por ele.

domingo, 20 de abril de 2008

Camila T.

Ela parece um gatinho. Fica ronronando à espreita de carinho.

Menina, mulher. Camila é dual. Sabe ser moleca, sabe ser fatal. Ela me instiga com isso. A voz doce, o olhar fixo.

Eu já sabia que ela era bi. Uma amiga minha já tinha me batido sua ficha completa, em 2003. Mas ela nunca me olhou, então, nunca a olhei também. Anos depois fui saber que ela me achava metida por causa disso.

Aconteceu no casamento de um amigo em comum. Eu estava de olho na bartender, e confidenciei a um amigo gay. Ele disse pra Camila, e ela surpreendeu-me com seu ciúme. Não deixou que eu ficasse sozinha na mesa, e nem que eu fosse pegar uma bebida no bar. Cercou-me.

Notei isso e ofereci-me pra levá-la em casa mias tarde em casa. É claro que a essa altura já estávamos em um animado papo sobre o nada. Ela me convidou pra subir e aceitei.

Ela não mediu muitas palavras. Jogou-me contra a parede, e começou. Colocou uma música de strip-tease ao fundo, e tirou a roupa. Vestido e meia calça. Ficou só de calcinha e soutien. Virou-me de costas pra parede, e por baixo do vestido, tirou minha calcinha. Eu estava molhada.

Ela franzia a testa de tesão com minha excitação íntima e sussurrou que eu era linda. Abriu o ziper, e beijou-me as costas. Segurou-me os seios, e tirou sua calcinha. Ela tinha um strap on e meteu em mim.

Os movimentos de vai-e-vem me levaram à loucura. Fiquei de quatro, e ela gostou muito. Dizia que eu era gostosa, que era sua putinha. Batia na minha bunda, e puxava meu cabelo. Me fez gozar, e ofegantemente, pedi pra parar.

Os papéis se inverteram.

Não dormi lá, precisava dormir na minha cama.

"Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei"

(Andrea Doria - Legião Urbana)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Angélica F.

Engraçado como as mulheres surgem de onde menos espero.

Faço aulas de dança de salão há 4 meses. Apesar de já ter pensado em comer algumas mulheres com quem danço, a hipótese me parecia muito remota.

Angélica já foi meu par algumas vezes. Mãe de três filhos, ela é casada com um banana. Sim, ele é um banana, repito. Ela é engenheira, trabalha com computação, e o cara é dona de casa, sendo sustentado por ela, que rala pra caramba. Admiro a garra dela. Mãe, esposa, trabalhadora.

No início da aula, ela chega cansada, os cabelos ainda um pouco despenteados pelo vento do abrir e fechar das portas do metrô. Sempre que ela me vê, abre um sorriso largo.

Na aula de forró de segunda-feira ela veio pra mim. Queria dançar comigo. Realmente havia poucos homens lá e eu acabo fazendo o papel de homem às vezes, sem perceber.

A aula começou com nossos corpos separados. Depois juntamos as coxas, peguei seu quadril. Ela abriu um sorriso discreto. Vi os pêlos do braço arrepiarem. Era um sinal.

Fui ficando mais agressiva. Encoxei com vontade, os seios dela nos meus. Respirei ao pé do ouvido e sussurei como ela dançava bem. Ela se derreteu.

A brecha veio no final da aula, quando ela perguntou se eu queria tomar um chopp. Eu aceitei, e perguntei se o Oswaldo (seu marido), não a buscaria hoje. Ela disse que não.

Conversamos sobre algumas banalidades. Ela tem 41 anos mal-vividos ao lado de um banana. É feliz com seus filhos, mas não é realizada pessoalmente. Ela foi ao banheiro, e fui atrás dela. Ao fechar a porta da cabine, entrei. Trouxe-a pra mim e a beijei com vontade. Levantei sua camisa e chupei seus seios. Ela gemeu.

Ficamos ali dentro uns 5 minutos, e ela queria me dar ali mesmo. Na hora, minha consciência pesou um pouco. Mas foi só na hora mesmo. Segundos depois já estava passando a mão naquela bunda gostosa.

Saímos da cabine, eu não a comi. Ontem ela veio aqui em casa, e transamos deliciosamente. Ela me disse que há muito tempo não gozava. Seu corpo é perfeito, apesar da insegurança de ter tido 3 filhos. Ela me chupou. Eu deixei. Disse que gostou. Em estado de êxtase, ela quis repetir a dose.

E me deu. Mais gostoso ainda.

"Eu quis lutar
Contra o poder do amor
Cai nos pés do vencedor
Para ser o serviçal
De um samurai
Mas eu tô tão feliz!
Dizem que o amor
Atrai"

(Djavan - Samurai)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Mariana F.

De tanto secá-la no corredor (com meu olhar fatal 43), ela se interessou por mim e retribuiu meus olhares na fila do elevador do dentista.

A conquista foi rápida, diga-se de passagem. Apesar de ela ter dito que nunca ficara com uma mulher antes, eu não acredito.

Chamei-a pra um café após a torturante sessão do dentista. Ela aceitou com um sorriso maroto.

Creio que já sabia o que queria.

Perguntei se ela queria ir pra minha casa. Ela disse ter hora pra chegar no estágio. Eu disse pra ela ligar avisando que se atrasaria. Ela relutou. Eu levantei da mesa. Fiz que ia embora. Ela veio atrás, já ligando pro chefe.

Trouxe-a pra minha casa. Meu abatedouro. Sentou-se no sofá. Conversamos sobre coisas óbvias. Ela parecia impaciente. Pude sentir um ar tenso no ar.

Mariana, 19 anos. Cabelos encaracolados, fáceis de desarmar. Tirei seus óculos e a beijei. Ela se arrepiou. Começamos ali no sofá mesmo. Peguei seus peitos, e apertei-os com força. Ela gemeu.
Rendeu-se ao prazer.

Desabotoei sua calça. Nunca fora tão fácil. Coloquei a mão por cima de sua calcinha, estava tão molhada.

- Me fode - ela pediu.
- Ainda não - disse eu.

Tirei sua blusa, e seus seios despontaram pra mim. Rígidos, com bicos avermelhados. Belo contorno. Beijei-os com avidez. Eles cabiam direitinho na minha boca. Lambi-os com vontade. Ela tirou minha blusa. Pegou meus seios com a certeza do que queria. Me olhou nos olhos e implorou que a comesse.

- Ainda não - eu disse.

Ela colocou a mão por debaixo da minha saia. Parece que gostou do que sentiu. Deixei sua mão melada.

- Nhummm, que gostoso - ela disse, sorrindo e me olhando nos olhos.

Tirei sua calcinha preta, e abri suas pernas. Arreganhei-a pra mim. Ela fechou os olhos e mordeu os lábios. Chupei com vontade. Penetrei minha língua, e mordisquei bem de leve seu grelinho. Ela foi aos céus. O celular dela tocou, mas ela nem se preocupou em ver quem era.

Subi em cima dela, e comecei os movimentos de vai e vem. Coloquei um, dois, três dedos. Ela gemeu. Disse que ia gozar - eu segurei.

Beijava-me com vontade, segurava minha bunda. Pedia mais. Gozou na minha mão. Exausta, ela queria me beijar toda. Não deixei. Já era hora do almoço.

"Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei"

(Zélia Duncan - Jura Secreta)

domingo, 9 de março de 2008

Eliane S.

Minha noite foi muito boa. Estava precisando mesmo disso.

Quando liguei pra Eliane, sabia que ela entenderia o que queria dizer, sem as palavras necessárias. Ela sabe do que gosto, e eu do que ela gosta.

Ela foi à minha casa. Um vestido de algodão colorido, leve. Estava muito calor, e tão logo ela entrou, falei pra ela ficar à vontade. Meu quarto já estava temperado pra ela.

Ar condicionado na medida, velas, iluminação fraca. Odor de jasmim no ar.

Ela veio até mim. Veio tirando o sapato de salto vermelho, rebolando do jeito que eu gosto. Me deu um beijo safado. Se esfregou em mim. Aquela bunda que eu gosto, assim, bem na minha frente.

Eu a agarrei e tirei seu vestido. Ela não queria deixar e isso só aumentou meu tesão por ela.

Joguei-a na cama, e comecei a beijá-la. Tirei sua calcinha com minha boca e beijei sua fenda.

Estava molhadinha.

Minha língua provocou espamos vaginais. Ela se contraía a cada lambida. Puxava minha cabeça pra dentro dela. Decidi parar. Era hora de meter.

Abri minha calça. Ela veio em minha direção pra me chupar. Eu não deixei. Eu queria comer Eliane de qualquer jeito. Ela se abriu pra mim. Debrucei-me sobre ela. Coloquei um dedo. Ela gemeu. Coloquei outro. E o vai e vem começou gostoso.

Ela sussurrava que eu era seu macho, e pedia mais. Levantei pra pegar meu dildo, mas ela não quis. Queria só que eu metesse com meus dedos. Ela sentou no meu colo e rebolou pra mim.

Ela ficou de quatro, e sem perceber, peguei o dildo. Acinturei-o e meti. Ela gemeu. Meti com força, porque sei que ela gosta. Meu pau encaixa perfeitamente nela.

Peguei-a pela cintura. Queria meter no cuzinho dela. Mas não deixou. Faz doce. Passei vaselina pra ela, mas mesmo assim ela não quis. Pedi que sentasse no meu pau. Ela sentou. Se abriu toda, de frente pra mim. Esfregou os peitinhos duros na minha boca. Ai, que gostoso.

Cavalgou em mim. Num vai e vem de tirar o fôlego. Ela levantou quando estava quase gozando.

Colocou aquela bunda gostosa na minha cara. Pediu pra eu enfiar um dedinho no cuzinho dela.

Que delícia. Coloquei um, dois...

Quando vi, meu pau já estava lá dentro. Até o talo. Ela urrava de prazer e pedia mais.

Exaustas, dormimos até hoje de manhã.


"Quero beijos sem tréguas
Quero sete mil léguas sem descansar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar."

(Cabide - Mart'nalia)

terça-feira, 4 de março de 2008

Quem sou eu?

Ana, prazer.

Prazer deveria ser meu sobrenome. É a força motriz que me faz levantar a cada dia.
Sou economista, no meio de um Mestrado, na vida real. Na vida mundana, sou apenas uma predadora sexual.

Vou tentar colocar aqui minhas experiências. Meu terapeuta diz que tenho a necessidade de desabafar minhas expectativas e somatizá-las com sexo. Eu não sei se é verdade. Não me cabe aqui julgar.

Gosto de mulher. Parte de mim diz que isso é errado, mas parte de mim aceita-me como sou.

Até a próxima!

"Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem"


(Nua - Ana Carolina)